No Poo e Low Poo: seguidores radicais e regras abusivas – Vamos conversar?

Meninas, este não será um artigo longo, apenas pretendo expor minha opinião acerca de comportamentos radicais para com as técnicas No Poo e Low Poo os quais vem me assustando bastante nos últimos tempos.

Mas, antes de tudo, preciso deixar os seguintes alertas:

  • 1 – Este é um artigo de opinião. E opinião é que nem cabelo: cada cabeça, uma sentença. Não quero ofender ninguém, quero muito saber a SUA opinião sobre este assunto mesmo que ela seja totalmente oposta à minha e irei respeitá-la piamente. Porém comentários ofensivos receberão tolerância zero. Respeito muito cada uma de vocês, temos uma relação bastante carinhosa, não quero que palavras pesadas carreguem o blog com negatividade.
  • 2 – Não sou leiga no assunto, escrevo sobre o No/Low desde 2012, desde os tempos em que eu era colunista do Patricinha Esperta. Aliás, grande parte dos meus posts introdutórios foram publicados por lá e reproduzidos em inúmeros blogs e arquivos de grupos sobre No Poo e Low Poo (há uma lista de tais artigos ao final deste post – antiiigo – AQUI). Não quero dizer que eu seja super ultramega blaster expert no tema, possuo dúvidas e erro como todos. Apenas ressaltei esse ponto para mostrar-lhes que já sou “cavala velha” e bastante calejada na área.
  • 3 – Aqui não é hora nem lugar de discorrer sobre assuntos introdutórios como “O que é No Poo e Low Poo”, “Quais são as substâncias proibidas”, “Por quês”, “Como faz”, etc. Deixarei links ao final com posts sobre tais temas, ok?

Enfim, alertas dados, bora conversar…

No Poo e Low poo: seguidores radicais, obsessão e regras abusivas

No Poo e Low poo seguidores radicais e regras abusivas CABELO CACHEADO RUIVO ACOBREADO KARINA VIEGA

É fato: estou preocupada. Estou preocupada com a saúde de vocês. E neste momento me refiro mais à saúde mental do que física, pois o padrão de comportamento que está se desenvolvendo pelos grupos de discussão acerca das rotinas No Poo e Low Poo engloba um radicalismo e restritivismo de regras de podem levar qualquer um à loucura!

Quando menciono e/ou publico a resenha de algum item ou linha de tratamento capilar, perguntas como “É liberado (a) para No (Low) Poo?” chegam-me antes de “O produto é bom?”! Como assim? Por que ser ou não “liberado” é mais importante do que saber acerca da efetiva performance do item em questão? Há gente mais preocupada em saber sobre os ingredientes contidos em produtos de cabelo do que em produtos alimentícios! Há gente que não usa nem à pau algo com Dimethicone e come Burger King todo santo dia. Eu adoro Burger King e prefiro produtos sem silicones, mas, peraê, vocês discordam que há algo controverso neste tipo de comportamento extremista?

[warning]Meus amores, nossa vida já é repleta de normas, regras e percalços. Pra quê ficar caçando piolho em cabeça de careca quando podemos lidar com as coisas de forma mais leve? Cuidar dos cabelos deve ser algo prazeroso, mas a partir do momento em que restrições por vezes difíceis de compreender dificultam o processo ao ponto da obsessão, é hora de parar, respirar e pensar: Por quê? Por que escavar tamanha dor de cabeça? Será que tudo isso realmente vale a pena? Será que tudo isso é realmente necessário?[/warning]

Quem acompanha o A,b! sabe que sou partidária do No/Low, vivo “pregando” essas técnicas, adoro produtos cuja formulação seja predominantemente natural, porém acima de tudo gosto de liberdade de escolha. E da forma como o No Poo e Low Poo vem sendo mostrados pela web acabamos em vários becos aparentemente sem saída. Digo “aparentemente” por causa dos muros imaginários construídos por nós mesmos.

Concordo que saturar o cabelo de derivados químicos os quais apenas maquiam os fios ao invés de tratá-los é uma atitude que deve ser evitada por quem realmente deseja uma rotina de cuidados capilares eficiente. Em contrapartida deixar de usar algo que você quer e que seu cabelo “gosta” apenas porque contém uma ou duas substâncias “proibidas” pelas normas das técnicas é um atentado contra a sua própria liberdade de escolha.

Se um dos objetivos das rotinas No Poo e Low Poo é nos ajudar a encontrar meios mais eficazes e produtos melhores para cuidarmos de nossas madeixas, qual é o sentido de deixar de usar algo que VOCÊ gosta e lhe promove bons resultados apenas porque o algo em questão foge às normas das técnicas? Qual é o sentido de jogar produtinhos queridos no lixo apenas por que contém um tipo de silicone “insolúvel” ou algo do gênero? Isso é completamente insensato!

Aliás:

Tem como seguir o No/Low e usar algumas das substâncias “proibidas” sem comprometer a técnica SIM!!! Falei sobre isso há anos em “Shampoos sem sulfatos, silicones, No Poo e Low Poo – Entenda a relação”.

Até aumentei o tamanho da letra do parágrafo anterior para ver se desta vez mais pessoas irão escutar…

Há cerca de uma década atrás, quando o No/Low foi disseminado pelo livro Curly Girl de Lorraine Massey, co-criadora da marca Deva Curl (marca que só veio a ser criada anos após o lançamento do 1º Curly Girl), a indústria cosmética não era tão desenvolvida tampouco voltada às necessidades naturais dos cabelos cacheados e afros. Hoje em dia a história é outra. Hoje em dia encontramos excelentes produtos direcionados ao tratamento de cabelos cacheados cuja composição não se enquadra nas normas das rotinas No Poo e Low Poo, assim como também encontramos vários produtos liberados que são horríveis. Ou seja, há sempre o melhor e o pior de cada lado da moeda…

Conforme escrevi em “Os maiores erros ao cuidar de cabelos cacheados”:

Meninas, extremos devem ser evitados em todos os aspectos da vida.

Ok, falar é fácil. Eu mesma sou do gênero 8 ou 80. Contudo, digo-lhes que é bem mais fácil conseguir um equilíbrio no campo da estética do que no campo emocional. Então, aproveitem-se disso em larga escala! Evitar extremos será de grande ajuda para os caracóis.

Voltando ao tópico, uma nova razão/proporção é cabível: tão prejudicial quanto não se atentar à escolha do shampoo é achar que não usar shampoo nenhum será a solução derradeira.

O No Poo é uma técnica incrível, mas não é unânime. Caso você tenha tentado e persistido, mas mesmo assim não obteve boa resposta, não fique dando murro em ponta de faca. Isto é um atraso de vida!

Há SIM como cuidar dos cachos sem necessariamente precisar aderir à técnica.

E agora acrescento: há sim como seguir a técnica sem obsessões!

Por favor, não entendam este post como um questionamento ao No Poo e Low Poo. Eu amo tais técnicas, sigo de forma “liberal” (ou seja, se há um produto em tese proibido, mas que me promova bons resultados, uso sem culpas!), e indico o No/Low aos quatro ventos! Apenas quero suscitar uma nova forma de pensar. Todo comportamento obsessivo precisa ser observado com cautela. Quando cuidar dos cabelos se torna uma tarefa mais complicada do que prazerosa, é sinal que algo de errado está acontecendo…

Voto pelo No/Low liberal. Voto pelo prazer. Voto pela liberdade de escolha e testes sem culpas!

Agora quero saber a SUA opinião. O que acha acerca do tema abordado? Você segue No Poo ou Low Poo de forma radical ou liberal?

Beijos Mil, Karina Viega
karinaviega@acordabonita.com
Facebook.com/acordabonita
instagram@acordabonita

[disclaim]Caso você queira saber mais sobre as rotinas No Poo e Low Poo, sugiro as seguintes leituras:
Doc com substâncias liberadas e proibidas
Tag No Poo aqui do A,b! (reunião de todos os artigos e resenhas com o tema No Poo e Low Poo já publicados no blog)
Shampoos sem sulfatos, silicones, no poo e low poo: Entenda a relação
O Guia Dos Shampoos sem Sulfatos – Perguntas Frequentes
Os maiores erros ao cuidar de cabelos cacheados
-Como cuidar de cabelos ondulados com o método Curly Girl
Produtos Baratos para No Poo e Low Poo, Testando + Dicas para Cabelos Cacheados (Artigo beeem antigo, mas o que conta agora é a lista de links ao final dele dos artigos que publiquei no Patricinha Esperta em 2012)
Para Cachos Definidos – Dicas, Vídeos E Técnicas Para Modelar Cabelos Cacheados
Ritual Deva Curl Passo a Passo – Para Cachos Perfeitos: Liberdade, Tratamento e Definição
What Makes a Cleansing Ingredient More Harsh or More Gentle?
Which sulfates are safer than the others?
(Artigos maravilhosos do Naturally Curly. Em Inglês. Posso traduzi-lo aqui no A,b! se vocês quiserem, que tal???)[/disclaim]

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62 thoughts on “No Poo e Low Poo: seguidores radicais e regras abusivas – Vamos conversar?

  1. Muito bom, Karina! Muito sensato. Também sigo o low certinho e o que vejo as vezes nos grupos é esse radicalismo, as vezes ocorre até um certo ar de superioridade de gente que segue para quem ainda não conhece ou não segue a rotina. Equilíbrio é sempre a melhor saída. Beijão!

  2. Eu já fui daquelas que não colocava uma gota de silicone no cabelo, mesmo solúvel em água. Mas fica difícil seguir o no poo a risca, pela escassez de produtos 100% liberados e porque muitos bons produtos, com composições maravilhosas, vêm com um ou outro silicone e não vejo motivo para me abster deles. E já temos ótimos xampus de sulfato leve para ajudar na limpeza. A única coisa que eu realmente não uso são as parafinas e óleo mineral.

  3. Oi Kah, acho q se vc publicar isso no grupo de no/low poo, vc vai ser apedrejada, crucificada e ainda queimada em praça pública. Kkkkkkkkkkkk… Brincadeiras a parte, compartilho da mesma opinião q vc. Sou adepta do low, mas sem paranóias. Acho q as técnicas foram criadas pra nos ajudar e não para controlar nossas vidas, faço parte do grupo no/low poo do face e o que vejo é praticamente 99% dos integrantes obcecados por composições, tratado mal quem discorda das técnicas, de manter o alisamento e afins e quando se fala em brancas cacheadas ou crespas querendo usar turbantes e outros acessórios oriundos da cultura negra, só faltam apedrejar, crucificar e queimar em praça pública. Pode parecer exagero, mas é sério. Tá ficando fora de controle, as pessoas estão ficando alienadas e desumanas. Tudo é motivo pra briga, acusações de discriminação e roubo de cultura (esqueci a expressão correta, kkkk). Daqui a pouco estarão formando grupos de no/low pra lisas brancas, outros pra lisas negras, e assim por diante sem se dar conta no absurdo que estão pregando. Deixa eu parar por aqui senão vou fazer um livro, kkkkkkkk. Espero que entendam o que tentei dizer… Bjuuu

    • Lorraine, nossa, EXATAMENTE por também observar este tipo de comportamento que resolvi escrever o artigo, e olha que demorei, pensei e ainda cortei muita coisa que seria escrita para não acabar ofendendo ninguém, rs

      haha, será que serei excomungada do clã?! rsrs
      Acho que não… Os comentários lá no facebook estão cheios de opiniões diversas… Respeito todas, mas eis aí no post a minha ^^

      Amei ler seu depoimento!

      Beijos mil

  4. Oi, bonita! Achei de grande ajuda esse post! Sigo o low e me ajudou muito, mudou minha vida capilar! Mas esses dias comprei um leave-in proibido sem querer, só que o efeito dele foi lindo! Quando vi que era proibido fiquei com um aperto no coração de parar de usar. Tá aqui em casa, não consegui me desfazer.. Mas uma dúvida: Se as substancias dos shampoos liberados não irão retirar os “proibidos” do fio, teremos que usar sulfato para retirá-los? Acredito que a resposta possa estar no outro link que colocou ali em cima e eu to indo ler agora, rs.

    Enfim,
    Obrigada!

  5. Nossa eu acho tão simples, não vejo motivos para radicalismos. Quem busca algo natural e mais sensato contrário aos mirabolantes e sensacionalistas lançamentos da indústria cosmética, se encontra nas técnicas. Elas não são radicais, elas são simplistas, mas como tudo o que tem ser humano no meio pode se tornar radical. Lamentavelmente. Aqui pregamos o simples, o menos, o respeito a si mesmo, antes de mas nada. O cabelo está em você, ele não é um ser, ele é uma das inúmeras partes de um ser humano. Esta é a minha modesta opinião.

    • Ri, sim! A técnica muito simples e excelente! Mas como você falou, “tudo o que tem ser humano no meio pode se tornar radical. Lamentavelmente”…
      E infelizmente estou vendo as coisas caminharem a passos largos para tal radicalismo 🙁
      Bom, espero que este post ajude ao menos um pouquinho a pensar e voltar à simplicidade e carinho com o qual o tema era abordado há 1 ano atras.

      Adorei sua opinião.
      Beijos mil!

  6. Muito bom o texto, lendo eu percebi que tenho uma obsessão pela técnica quando eu olho os produtos proibidos na prateleira de uma loja me dá uma agonia até de olhar a embalagem da novex pra mim é estressante não consigo ter essa liberdade .dei todos meus produtos proibidos que tinha guardado A presença deles Tava me incomodando .

  7. Ka, vc eh muito diva, fala serio!
    Penso a mesma coisa. É igual dieta restritiva, se vc larga mão de um monte de coisa e se obriga a fazer algo, não dura muito tempo e vc fica infeliz.
    Tem que ser leve e sem neuras :)))
    Bjos!

  8. Oi Ka. Então, sou adepta do Low Pq acho o No radical demais PARA MIM!
    Me apaixonei pela técnica e percebi meu cabelo 1000x melhor do que quando não conhecia. Evito produtos que tenham os proibidos, mas não deixo de usar algum se sentir necessidade! Quero tingir o cabelo e o salão que vou fazer não trabalha com alguma das tinturas que seja liberada. O que vou fazer?! Deixar de tingir lá?! Obrigar a comprarem “especialmente ” pra mim?! Claro que não! Vou deixar que façam seu trabalho e depois volto a minha rotina!
    Fico meio complexada com os rótulos sim, mas nada que me deixe psicopata! Kkkkkkkkk.
    As pessoas são extremistas e cabeça fechada demais! Não sigo à risca nem a minha dieta, que PRECISO EMAGRECER, avalie alguns produtos proibidos de vez em nunca no cabelo… Rs
    É isso flor… Beijos

    • “Evito produtos que tenham os proibidos, mas não deixo de usar algum se sentir necessidade!” – No/Low liberal é isso mesmo 😀
      Rs, ri com o caso do salão. Verdade ^^
      Também sou apaixonada pela técnica, Ádila…

      Beijos mil!

  9. Kah, como foi bom ler o seu artigo. Eu deixei de interagir nos grupos há muito tempo. Eu sou da época do orkut, acompanhei o nascimento do post sobre o deva lá na comunidade cabelos cacheados, participei das primeiras conversas sobre no/low poo nessa internet de meu deus. Testei o no poo pela primeira vez no ano de 2007, procurei loucamente pelo suave coco, usei os kanechons liberados. Foi uma experiência maravilhosa, mas não rolou. Nessa época não existia shampoo sem sulfato acessível, ninguém falava em anfótero e Deva só importando, era pura descoberta. Aprendi muito nessa época. Aprendi principalmente o mantra da comunidade: cada cabelo, uma sentença. Hoje fico triste ao entrar nos grupos e ver que pessoas se colocam em uma defesa fervorosa daquilo que apenas um grupo diz ser a técnica. Outro dia tive que ler respostas irônicas só por dizer que a minha umectação era feita com um creme como base. Tentei dizer que essa era uma das receitas para umectar os fios presentes no Curly Girl, mas de nada adiantou. Fui tratada como quem nada sabe sobre a técnica, me mandaram ler os arquivos e observar os álbuns. Fico imaginando quem está começando a lidar com o cabelo cacheado, ainda insegurx com essa nova textura, sendo tão doutrinado. Cabelo cacheado precisa ser descoberta. Do cabelo e de si, sem traumas e neuras desnecessárias.

  10. Até que enfim, adorei o post e fiquei felicíssima, comecei a técnica low poo e na época cheguei a dar os produtos que eu tinha que eram proibido, virei a louca dos rótulos, até que comecei a ver blogueiras com cabelos lindos que não eram adeptas, produtos que eu tinha a maior vontade de usar mas não usava o era proibido, parei hoje ainda sigo o low, para tratar o cabelo, mas sem neuras. Um beijo.

  11. Karina Viega, ótimo artigo! Concordo contigo… se não prestarmos atenção, em nome da “liberdade” dos produtos mais agressivos, nos tornamos reféns de regras que por vezes nem fazem sentido pra nós!
    Eu tenho preferência por coisas, produtos, comida, prazeres, passeios, etc naturais. Minhas escolhas na vida são nesta perspectiva, mas sem radicalismos. Não imponho meu jeito ao outro, nem deixo de fazer coisas se elas não me ferirem. Não como fast food, mas acompanho meu marido, que vez ou outra quer comer. Detesto shopping, mas frequento, quando preciso de algo que ele me oferece. E por aí vai.
    Tentava a mesma proposta com os cabelos… nunca pintei, fazia sempre tratamentos caseiros, mas uma unica vez, insatisfeita com o estado dele, fiz progressiva. Me arrependi horrores e imediatamente após fazê-la me pus a tentar retirá-la. Aquela que eu via no espelho não era eu. Após conseguir tirar toda a progressiva, segui na mesma perspectiva, meio que sem orientação. Sempre usei óleos, meus cabelos adoram!
    Mas só recentemente conheci o No/Low Poo, através do salão Floreal, que usa produtos Deva. Fez todo sentido pra mim, me apaixonei, comprei produtos, mas me limitei a usar somente aqueles. Ao mesmo tempo conheci este grupo e então descobri que eu precisava entender, estudar… e não tinha tempo, disposição pra me dedicar. Afinal, é reaprender a pensar a respeito do cuidado com os cabelos.
    Fui acompanhando timidamente o grupo e usando os produtos Deva e já percebendo o resultado.
    Somente agora, neste último fim de semana, que entrei de férias, parei pra ler e entender de verdade e comecei a fazer hidratação, umectação, UCPE, testar formas de finalizar…. e estou amando!
    E aí é que está, pra mim, a grande questão… este meu mergulho está fazendo todo sentido pra mim, não porque me impuseram… mas porque atende às minhas expectativas.
    E estou me envolvendo até onde faz sentido. Não saí comprando toneladas de produtos (vejo muito isso, um consumismo desmedido), tenho apenas o básico… e estou feliz!!!

    • Uauu, Jana, fiquei arrepiada ao ler!
      “E aí é que está, pra mim, a grande questão… este meu mergulho está fazendo todo sentido pra mim, não porque me impuseram… mas porque atende às minhas expectativas.
      (…) e estou feliz!!!”
      Resumiu tudo!
      Parabéns, amore. E obrigada por compartilhar sua experiência <3

  12. Amei o texto e concordei com tudo. Tem gente ficando neurótica com essas técnicas. Quase uma seita já kkkkkk
    Deixa eu só dar um exemplo: eu comentei num grupo do facebook chamado “low/no poo iniciantes” que tinha desistido de aderir às técnicas devido às dificuldades e por preguiça tbm. Pois a moderação me excluiu por achar que não deveria estar no grupo (mesmo q pegando algumas dicas)parece que é assim: ou vc aceita TUDO ou tá fora.

    • Mas pra que você foi publicar isso no grupo? Você poderia ficar acompanhando as postagens sem anunciar sua decisão (que é totalmente pessoal e que já estava sacramentada)… tem gente que gosta de tumultuar e causar polêmica viu… afff

      • Adriana, publicar no grupo seria essencial! Afinal, as pessoas que mais se interessam pelo assunto estão por lá…
        Não vi tumultos e polêmicas, pelo contrário, vi discussões saudáveis com opiniões diversas ^^

        • É disso que falo, Karina. Eu expus minha opinião. Disse os motivos pelos quais eu achava que não iria seguir (o que não quer dizer que não poderia mudar de opinião). Aliás, o debate foi ótimo! Eu tratei todo mundo bem (ou seja, não feri regras de convivência) e fui bem tratada pela maioria. As meninas me apresentaram alternativas à rigidez do método. Eu gostava de pegar algumas dicas de cabelo, independente se iria adotar low no poo. Porém, a MODERAÇÃO foi sim intransigente. Eu participo de grupo diversos mesmo que eu não faça o perfil. Mas gosto de conhecer assuntos diferentes. Então, pq eu tenho que ser low/ no poo pra tá no grupo? Eu não gosto de extremismos com nada, ainda mais com cabelo (?!?!) kkkkkkkk

  13. Karina o que vejo é que tem gente que é neurótica mesmo… Acha que pq usou parafina no cabelo ele vai cair, acha que o no/low POO é um milagre (RS)… Estou na rotina a quase dois meses e tudo que eu quero ė cuidar do meu cabelo de forma simples…bjs

  14. Eu assistia videos para saber cuidar melhor e finalizar meu cabelo, ai me deparei com o Low Poo e pensei diversas vezes em aderir ou não a técnica, quando eu finalmente aderi eu me tornei a maniaca da parafina liquida, peguei todos os meus produtos (até mesmo os favoritos) e sai dando a todo mundo, gastei rios de dinheiro pra seguir a técnica (sei que foi exagero meu, porém sei que não sou a única!), mas ai depois de um tempo eu comecei a reparar que quase tudo que usamos tem algum tipo de petrolato, e que as opções naturais no mercado Brasileiro ainda não são para o bolso de todos!
    Comecei a me questionar o porque eu tinha ficado tão paranoica com o Low Poo, não vou mentir estou igualzinha a essas pessoas que tornaram a técnica chata, sim gente, nós tornamos a técnica um pouco chata a ser seguida, muitas exigências, todo mundo é dono da verdade. E quando você fala que vai desistir da técnica, parece que você xingou alguém, pois as meninas te olham torto e tudo mais!
    Bom depois de observar tudo isso conclui que, intercalar entre as técnicas me tiraria dessa “agonia” de produtos proibidos e fazer a vontade do que meu cabelo gosta que eu acho que é o mais importante.

    As cacheadas saíram de uma prisão e se não tomarem cuidado estarão entrando em outra!!!

    Seu post foi essencial e tenho certeza que abrirá a mente de muitas cacheadas que assim como eu radicalizaram a técnica NO/LOW POO.

    P.S No começo eu achava que era marketing da Lorraine Massey para vender os seus produtos, só depois de muita pesquisa é que vim aderir a técnica, mesmo assim ainda penso nesta hipótese….Enfim minha simples opinião!

    • Joice, muito obrigada a você por dividir esta experiência rica!

      e ressalto o valor da seguinte parte:

      “Bom depois de observar tudo isso conclui que, intercalar entre as técnicas me tiraria dessa “agonia” de produtos proibidos e fazer a vontade do que meu cabelo gosta que eu acho que é o mais importante.

      As cacheadas saíram de uma prisão e se não tomarem cuidado estarão entrando em outra!!!”

      Isso aê! ^^

      Beijos mil!

  15. Esse post veio numa hora certa. Tenho uma máscara que serve tanto para a etapa de nutrição quanto para reconstrução. Pensa que ela tem vários compostos maravilhosos, mas… tem um que “acabou” com ele: o petrolato. Sou adepta do low e estou em dúvidas se o uso ou não. Deixar de lado um produto com vários ingredientes e jogá-lo fora por causa de um? haha
    Vou re-testá-lo pra ver se ele se dá bem ao meu cabelo, e se der, continuarei usando. Obrigada Karina por me deixar menos “noiada” com a técnica… rs
    Bjs

  16. Não há muito motivo pra neuras, é tipo como fazer uma reeducação alimentar, você muda os hábitos pelos benefícios fisiológicos, estéticos.. mas nada de grave vai acontecer se você resolver dar uma desviada da rotina, dá pra parar e recomeçar quando quiser, o importante é se sentir bem e à vontade.. =)

  17. Adorei e concordo com tudo que foi dito!! e por sinal, adoro o seu blog!! A técnica low e no poo me ensinaram muito, principalmente a conhecer o meu cabelo, prestar mais atenção nele e entender o que ele precisa. O grupo do face é ótimo, mas há casos chatos como já foi citado a cima, um pessoal desesperado, achando que se usar um sulfato ou parafina o cabelo cai na hora e também essa postura de alguns membros em relação as vendedoras, sem dizendo com um ar de superioridade o que as vendedoras não entendem nada de nada, isso é bem chato, pq todos os funcionam, podem não funcionar para todos, mas há sem alguém que se dá bem com os produtos. E muita gente fala sobre a questão da saúde, eu sei lá, é tudo cosméticos, saúde mesmo vc vai ter na alimentação ou na procura por produtos 100% naturais e orgânicos eu acho. E também sobre os proibidos, há certos proibidos que fazem mais “mal” para uma pessoa que outros, eu, por exemplo, depois que tirei a parafina e o óleo mineral meu cabelo mudou da água pro vinho, já o usar ou não usar sulfato não causa grandes mudanças assim para mim.

    • Sabrina, adorei seu comentário!
      Poxa, é mesmo, tal “ar de superioridade” é uma reclamação generalizada :/
      E concordo contigo, saúde é algo que devemos observar de dentro para fora…
      Beijos mil!

  18. Oi linda. Acesso pouco o blog, mas sempre que entro gosto do que leio. Você foi bem realista do modo como retratou o assunto. Não pratico o no poo nem o low poo, amo minha libertade de escolher o que eu quiser, ou melhor, o que meu cabelo quiser; mas conheço a rotina de quem pratica. Concordo com você que querer um cabelo bem tratado não éh um erro mas quando chega aa tais extremos acho que perde a diversão. Cuidar do cabelo deve ser algo leve, simples e gostoso de fazer. E o que defendo é isso, aa simplicidade e liberdade em usa oq você gosta para se sentir cacheadamente maravilhosa. Bjosss

  19. Kah, concordo c vc em tudo. Comecei a perceber essa loucura ano passado quando em um comentario citei q usava neutrox e quase me chamaram de satã. Rsrs sai de todos os grupos e sigo sozinha lendo, fazendo e usando o que me interessa. Gosto de ser livre acima de tudo.
    Obrigada pela postagem.

  20. Bom, sou mais radical na questão cruelty free e vegan do que na questão low poo ou no poo… por que minha adesão à técnica foi mais por uma restrição de ofertas cruelty free do que por qualquer outro motivo (ainda que eu seja toda caheada desde sempre.. rs) mas aí é uma questão de ideologia, que transcende os rituais de beleza…. e mesmo assim é dificil seguiir 100% à regra….

    O melhor caminho, na minha opinião, é a consciência. Independente de que caminho seguir, de qual produto adquirir, temos que ser conscientes em relação o que estamos consumindo, e aí, não é questão de saber cada ingrediente contido na fórmula, mas muito mais na questão “eu preciso desse item que estou comprando, ou já tenho 5 shampoos pra gastar e posso esperar pra comprar? Essa marca é ecologicamente e socialmente responsável, ou eu estou incentivando uma marca que não deveria ser incentivada? Esse valor que eu estou pagando é justo pelo conjunto marca+resultado+impacto?” Acho que essas são questões que deveríamos fazer muito mais do que é ou não é liberado para no poo….

    E como já disse, ainda assim as vezes é dificil resistir ao super resultado da la roche posay….

    Bom dia Ka! =]

    • Carol, adorei seu ponto de vista!
      Consumo consciente realmente vai bem além de ver apenas a composição… Estou contigo nessa!
      Beijos mil!

      ps: sim, é mega difícil de resistir aos resultados de algumas marcas cuja ideologia não condiz com a nossa :/ rs

  21. Parabéns pelo artigo, é um assunto que está precisando ser mais comentado mesmo! Tenho apenas alguns meses de No Poo e gostei muito dos resultados… Mas se eu estiver fora de casa e tiver que usar algum silicone, óleo mineral, sulfato, qual o problema? Fiz isso minha vida inteira e meu cabelão sempre esteve aqui. Nao é como se a gente perdesse meses e meses de cuidados e tivesse que voltar ao 0. Infelizmente nós ainda temos muita dificuldade em enxergar a simplicidade das coisas, e deixamos o radicalismo tomar conta de meios que deveriam facilitar nossa vida e nos ajudar. Mas tudo bem, com conversas como essa que abrimos nossas mentes! Adorei, continue compartilhando conosco informações tão importantes!

  22. Bom, sempre haverá loucas/obcecadas que acham que qualquer química fará mal ao cabelo, que só faltam fazer “shampoo de ovo”, assim como haverá pessoas que acham que um produto é bom por valer mais de 50 reais.
    Assim como filtramos os produtos que escolhemos, vamos filtrar as informações que recebemos.

    Beijos

  23. Oi, Ka! Acho q o problema é que as pessoas já cansaram de explicar o que realmente evitamos e falam de maneira mais rápida que são vilões… Ora, alguém deixa de usar maquiagem no rosto porque é só maquiagem? NÃO! Mas se souber que tal produto entope os poros ou que é necessário um sabonete que resseque excessovamennte a pele para demaquilar, com certeza a maioria das pessoas não usaria… É isso que o Low/No representa pra mim! Não é que a maquiagem pro cabelo seja ruim, mas o “efeito colateral” de usar shampoos com sulfato que os torna vilões.
    Beijos (;

    • Sabrina, sim! ^^
      Também acho que o No/Low é um dos melhores métodos para cuidar dos cabelos…
      Acho esta discussão bem válida principalmente para mostrar às meninas que querem aderir que o No/Low não é um bixo de sete cabeças ^^
      Beijos mil!

  24. Nossa, obrigada, eu estava precisando ler isso. Não cheguei ao extremismo que vejo por aí, das pessoas já chegarem apedrejado outras que não seguem alguma das técnicas, até porque acho isso muito errado, mas estava começando a ficar obcecada comigo mesma, ao ponto de não deixar lavarem meu cabelo no salão quando fui cortar. (Minha irmã até me disse que era bobagem já que uma vez não faria mal e lavar o cabelo em salão era umas das coisas que eu mais gostava :'( ) Essa semana percebi que é muito difícil seguir estritamente a técnica e estava começando a me preocupar de mais. Depois de ler sua postagem e os comentários, parei para pesquisar melhor e vou passar a tratar esse assunto de maneira mais leve de agora em diante. Muito obrigada mesmo.

  25. Pingback: Entendendo o Método No Poo e Low Poo | Bruna Pazinato

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